De um modo geral, as pessoas têm a impressão de que todos os fósseis são tremendamente velhos e que o simples fato de existirem prova a evolução. Essas premissas, ainda que amplamente aceitas, não são verdadeiras.
Os fósseis são restos de organismos que se transformaram em pedra. Normalmente, quando animais e plantas morrem, decompõem-se e se desintegram. Mas, em alguns casos, os organismos são pegos em uma catástrofe como uma enchente, rapidamente enterrados em sedimentos e, por causa de pressões elevadíssimas, transformam-se em rocha. Porque os restos da planta ou do animal ficam contidos em um ambiente sem ar, em vez de se decomporem, absorvem os químicos do sedimento no qual estão contidos até que o sedimento e o objeto morto tenham as mesmas características mineralógicas. Em geral, para que um organismo seja preservado, são necessárias duas condições: 1) soterramento rápido para retardar a decomposição e evitar a ação de animais que se alimentam de carnes em decomposição; e 2) a presença no organismo de partes duras, tais como os ossos, passíveis de serem fossilizadas. Já foram encontrados muitos fósseis e são constantes as descobertas de organismos fossilizados.
A teoria da evolução defende que criaturas mais simples estão evoluindo e se tornando mais complexas. Se isso fosse verdade, faria sentido imaginar que haveria registros fossilíferos de criaturas em estágio transicional, mostrando uma espécie se transformando gradual¬mente em outra. Por exemplo: muitos evolucionistas crêem que os pássaros evoluíram a partir dos dinossauros e, por isso, tem sido acirrada a competição entre vários paleontólogos em busca de fósseis que mostrem criaturas semelhantes a dinossauros em vários estágios do processo de formação de penas. Ainda que tenham sido encontrados fósseis que supostamente indicassem essa transição, todos foram desmascarados como farsas, ou, ao serem examinados mais cuidadosamente, não revelavam nenhum sinal de transição. Na verdade, jamais foi encontrado um único fóssil transicional comprovadamente genuíno. Todo fóssil já descoberto foi identificado como pertencente a espécies distintas de criaturas, sem nenhuma característica que provasse efetivamente haverem evoluído de uma forma de vida mais simples.
Os evolucionistas gostam de destacar que os animais mais simples, tipicamente, são encontrados em estratos mais baixos que os mais complexos. Com base nisso, afirmam que os mais simples viveram muitos milhões de anos antes de os outros surgirem. Ainda que isso seja uma maneira de analisar o fato, há uma outra perspectiva igualmente lógica para explicar o fenômeno: o Dilúvio.
No Livro de Gênesis, capítulos 6 a 8, a Bíblia relata que o mundo foi inundado por um dilúvio por volta de 1.600 anos após a Criação, aproximadamente 2300 a.C.*
*Esta data foi calculada pelo seguinte processo:
Gênesis 11:10 diz que, dois anos após o dilúvio, Sem, filho de Noé, tinha 100 anos de idade. Os versículos subseqüentes ligam Sem a Abraão por meio de nove gerações, fornecendo as idades dos pais quando do nascimento de seus primogênitos. O versículo que cita o pai de Abraão, Terá, informa a idade deste quando nasceu seu primeiro filho. Mas podemos calcular os números que faltam com base nas informações em Atos 7:3-4 e Gênesis 11:32; 12:1-4, segundo as quais, Abraão tinha 75 anos quando Deus lhe prometeu, no mesmo ano em que, aos 205 anos, Terá faleceu, torná-lo “o pai de uma grande nação”. Portanto, Abraão nasceu quando Terá tinha 130 anos de idade. Somando todas as idades relacionadas nesse capítulo chegamos a 352 anos transcorridos desde o dilúvio até o nascimento de Abraão.
Gálatas 3:17 diz que Moisés recebeu a Lei de Deus no mesmo ano em que os israelitas deixaram o Egito no Êxodo para voltar para a Terra Prometida, 430 anos depois de Deus dar a promessa a Abraão.
1 Reis 6:1 diz que se passaram 480 anos desde o Êxodo até a construção da fundação do templo de Salomão, ocorrida em 967 a.C.
Se estabelecermos a cronologia retroativa, podemos somar o número de anos.
Ano da construção da fundação do Templo de Salomão = 967 a.C.
Anos transcorridos desde essa data até o Êxodo = 480
Anos transcorridos desde o Êxodo até a promessa de Deus para Abraão = 430
Anos transcorridos desde a promessa até o nascimento de Abraão = 75
Anos transcorridos desde o nascimento de Abraão até o Dilúvio = 352
Total de anos transcorridos e, portanto o ano em que se deu o dilúvio = 2304 a.C. ± 11 anos.
Precisamos considerar uma tolerância de mais ou menos 11 anos porque a Bíblia, de um modo geral nos diz apenas em termos de anos, não as datas exatas destes eventos, que poderiam ter acontecido no início ou no fim desses anos. Dessa forma, o resultado da contagem pode variar em 11 anos tanto para mais quanto para menos.
Esse foi um cataclismo de ferocidade sem par. Gênesis 7:11 diz que não apenas choveu torrencialmente por 40 dias e 40 noites, mas também “todas as fontes do grande abismo foram abertas”, indicando que a chuva foi acompanhada por atividades vulcânicas e sísmicas em todo o mundo, o que faz com que as erupções vulcânicas e os terremotos atuais pareçam fracos. O resultado foi a completa destruição da vida animal, exceto pelos ocupantes da arca de Noé e qualquer criatura do mar que tenha conseguido sobreviver. A estratificação (tão aparente em lugares como o Grand Canyon na América do Norte) resultou da re-acomodação gradual do solo, das rochas e dos sedimentos, depois de toda a perturbação.
Junto com as rochas, os animais e plantas depositados estão fossilizados no estrato. No dilúvio, as criaturas mais simples foram as primeiras a se afogarem quando as águas subiram, enquanto que as mais complexas lutaram mais tempo pela sobrevivência e buscaram as terras mais altas. Isso explica por que as formas de vida mais simples se encontram soterradas nas camadas mais baixas.
Um dilúvio mundial dessa magnitude explica também a formação dos fósseis de uma maneira geral, o fenômeno dos fósseis poliestráticos, os fósseis de animais marinhos nas montanhas e os enormes sítios paleontológicos ao redor do mundo. Vários deles foram cuidadosamente examinados na América do Norte. Em Agate Springs, Nebraska, cerca de 9 mil animais fossilizados foram enterrados em “depósitos aluviais”, isto é, rochas sedimentares assentadas pela ação da água. Ali estão restos de rinocerontes, camelos, javalis gigantes, aves, plantas, árvores, mariscos e peixes em um agrupamento confuso. Obviamente, isso não poderia ter acontecido ao longo de milhares ou milhões de anos.
No estado de Maryland, na caverna Cumberland Bone, foram encontrados misturados ossos de carcajus, ursos, antas, marmotas, coelhos, coiotes, castores, ratos-almiscarados, mastodontes, alces, crocodilos, pumas, etc. Os fósseis foram soterrados e preservados por um imenso depósito de cascalho e rochas.
Vários quilômetros ao norte de Como Bluffs, Wyoming, foi localizado um depósito de dinossauros com 483 exemplares perfazendo mais de 66 toneladas. Escavações no sítio arqueológico de Cleveland Lloyd, Utah, já forneceram mais de 12 mil ossos de 70 animais diferentes e 10 tipos de dinossauros. No Monumento Nacional do Dinossauro, próximo a Vernal, Utah, existem 20 esqueletos completos, assim como ossos e partes de esqueletos pertencentes a quase 300 dinossauros. Há cemitérios similares no deserto de Gobi da Mongólia, na África, nos contrafortes do Himalaia, na América do Sul, na Europa, ou seja, em todo o mundo.
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