(também chamada a Teoria da Ruína e Reconstrução)
Esta teoria supõe que a evolução ocorreu ao longo de um tremendo intervalo de tempo transcorrido entre os fatos relatados nos dois primeiros versículos do Livro do Gênesis. Tem por base oito princípios, a saber:
• Deus criou a Terra e a vida.
• Entre Gênesis 1:1 e Gênesis 1:2, aconteceu tudo que a evolução propõe.
• Os fósseis são os restos de animais e plantas que evoluíram há milhões de anos e foram preservados em depósitos criados por inundações locais, em alguns casos, separadas por milhões de anos.
• Todos os animais fossilizados evoluíram de matéria não orgânica por obra do acaso, tal como ensina a evolução - primeiramente plantas unicelulares, depois animais invertebrados, peixes vertebrados, anfíbios, répteis e, por fim, os mamíferos.
• Dos mamíferos, evoluiu uma raça de seres semelhantes ao homem (uma espécie pré-adônica).
• Tudo isso terminou quando Lúcifer (também conhecido como Satanás, o Diabo) se rebelou contra Deus e foi lançado na Terra.
• O resultado da queda de Satanás foi um cataclismo global (dilúvio e explosão).
• Esse cataclismo deixou a Terra tal como descrita em Gênesis 1:2, sem forma e vazia, com trevas sobre a face do abismo.
Essa teoria não tem nenhum fundamento nas Escrituras. Seus proponentes ficaram de tal forma abismados pela suposta precisão da teoria evolucionária que tentaram salvar a reputação de Deus e da Bíblia. Não ajudaram em nada.
Repetindo, Gênesis 1:1-5 declara: “No princípio criou Deus os Céus e a Terra. A Terra era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz. E houve luz. Viu Deus que a luz era boa, e fez separação entre a luz e as trevas. E chamou Deus à luz dia, e às trevas, noite. E houve tarde e manhã no primeiro dia.”
As teorias da evolução teísta são inaceitáveis tanto do ponto de vista científico quanto no que diz respeito às Escrituras.
Tudo isso aconteceu no primeiro dia. A palavra hebraica yowm utilizada no texto original pode significar: 1) do nascente ao poente; 2) um período de 24 horas; 3) um período indefinido de tempo determinado por um termo associado (ex.: “no dia da batalha” [Salmo 140:7]). Mas o contexto em Gênesis 1:5 deixa claro que somente as duas primeiras definições se aplicam, pois limita o período de tempo por uma tarde e manhã (para os judeus, o dia começa ao pôr-do-sol e termina ao entardecer seguinte, portanto, a utilização da expressão “tarde e manhã” é consistente com a prática judaica). E, por fim, sempre que a palavra yowm aparece na Bíblia qualificada por um numeral, tal como “primeiro”, neste caso, significa um período de 24 horas.
Além disso, Gênesis 1:31 diz que ao terminar a Criação, no fim do sexto dia, “Viu Deus tudo o que tinha feito, e que era muito bom. E houve tarde e manhã no sexto dia”. Porque tudo que Ele fizera até esse ponto era muito bom, parece que a queda de Satanás e de seus anjos aconteceu depois da semana da Criação - não antes dela, como afirma a teoria da lacuna.
Os evolucionistas rejeitam radicalmente a teoria da lacuna porque qualquer cataclismo (como uma explosão nuclear ou vulcânica de âmbito mundial) que deixasse a Terra “sem forma e vazia” e com “trevas sobre a face do abismo”, efetivamente desintegraria a crosta terrestre, eliminando assim toda evidência de qualquer “era geológica” anterior, na qual, afirmam, encontram-se os depósitos sedimentares com seus respectivos fósseis. Portanto, a teoria da lacuna - que, em princípio, aceita as eras geológicas - fala de um desastre que teria destruído toda evidência das mesmas.1
A teoria da lacuna não encontra o respaldo nem dos criacionistas nem dos evolucionistas.
A teoria do dia-era
Os proponentes desta teoria defendem que os seis dias no primeiro capítulo do Gênesis foram, na verdade, longos períodos de tempo - eras - que correspondem às principais divisões da história geológica, definidas pelos evolucionistas. Eles aplicam a terceira definição de yowm (“um período indefinido de tempo”) aos dias de Gênesis 1 e baseiam isso em 2 Pedro 3:8: “Um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia”. Insistem também que todas as atividades ocorridas no sexto dia (Gênesis capítulo 2) não caberiam em um único dia de 24 horas.
A passagem em 2 Pedro 3:3-10 fala de zombadores nos últimos dias que minimizariam as predições bíblicas da segunda vinda de Cristo. O oitavo versículo não é uma fórmula matemática, onde 1 = 1000 ou 1000 = 1, mas é para elucidar que o Senhor não está limitado pelo tempo, que Ele pode realizar algo em um dia ou em quanto tempo Lhe aprouver. 2 Pedro 3:8 não tem nenhuma ligação com a duração da semana da Criação. Gênesis 1 precisa ser interpretado dentro de um contexto, não por um versículo escrito um milênio e meio mais tarde e totalmente descontextualizado. Mesmo se fosse possível a aplicação literal desse versículo à Criação, 6 mil anos não chega nem perto dos milhões propostos pela evolução.1
A teoria do dia-era, tampouco conta com respaldo nem dos criacionistas nem dos evolucionistas.
A Agenda de Deus para o Sétimo Dia
Tirar folga
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