A maioria de nós já ouviu falar dos chamados “homens-macacos” ou hominídeos, os quais os evolucionistas afirmam serem os ancestrais imediatos dos humanos. Examinemos esses nossos supostos antepassados e vejamos se, de fato, deveríamos chamá-los de vovô e vovó.
Pouco depois de haver sido encontrado, em 1924, apenas e tão somente um dente, no estado de Nebraska, EUA, a concepção artística do “Homem de Nebraska” apareceu na primeira página do jornal London Illustrated News, assim como em outros jornais, revistas e periódicos, com aparência muito brutal e semelhante a um macaco, acompanhado pela “Mulher de Nebraska”, seus animais domésticos em sua residência numa caverna. Mas não demorou e os evolucionistas, muito constrangidos, tiveram de rebaixar o “homem” de Nebraska para a condição de “porco” de Nebraska, quando se descobriu que o dente pertencia a um tipo de porco que vive atualmente no Paraguai. Mesmo assim, ainda hoje somos entretidos com figuras e manequins superdimensionados desses nossos ditos ancestrais em quase todo livro escolar e museu de história natural.
A paleantropologia é o sub-ramo da antropologia que estuda os fósseis de hominídeos em busca de evidências da evolução. Os paleantropólogos partem da premissa de que o homem evoluiu de uma criatura similar ao macaco. Para eles, é fato consumado. Sua missão é descobrir a partir de qual dessas criaturas o homem evoluiu. Com essa mentalidade, qualquer evidência que aparentemente conteste a evolução humana precisa ser afastada com argumentos, ou se isso for uma tarefa difícil demais, ignorada.
Ao designar nomes aos fósseis, o termo pithecus (macaco em grego) é aplicado àqueles com características mais próximas do macaco e o termo homo aos que se assemelham mais ao homem. Dessa forma, o Australopithecus Afarensis, por exemplo, foi o nome dado ao famoso fóssil apelidado “Lucy”, encontrado na Etiópia em 1974. A tradução do nome científico significa “macaco do sul de uma região remota da África”. Homo erectus é o nome dado a fósseis humanos recentes encontrados em muitos lugares ao redor do mundo. Os paleantropólogos gostam de dizer que foram as primeiras formas de humanos, mas o tamanho e a forma dos fósseis se encaixam na categoria do Homo sapiens, termo antropológico para o homem moderno.
Onde está a verdade e o que, de fato, foi descoberto? Aqui está uma lista de tipos de fósseis que já foram ou ainda são considerados ancestrais do homem.
O Homo sapiens neanderthalensis (homem de Neandertal): As reconstruções do corpo do homem de Neandertal apresentavam uma curvatura e se assemelhavam muito a um homem-macaco. Hoje, admite-se que a postura curvada se deva a uma doença e que o homem de Neandertal é, na realidade, uma variante da espécie humana. Os neandertais habitavam regiões cobertas por neve e gelo durante a Era do Gelo (sim, aparentemente a Época Glacial existiu, mas não durou milhões de anos) e além ter uma dieta deficiente, viveu sob condições extremamente rigorosas. Acredita-se que o raquitismo - doença resultante da carência de vitamina D, que causa o amolecimento dos ossos, os quais se tornam passíveis de se curvarem e de mudanças estruturais - e uma artrite grave causaram a má formação nos muitos esqueletos neandertais encontrados ao redor do mundo.
Ramapithecus: Uma vez considerado o ancestral dos humanos, agora é visto como um tipo extinto de orangotango (um macaco encontrado no Sudeste Asiático).
Eoanthropus (Homem de Piltdown): Foi uma fraude científica conjeturada a partir do topo de um crânio humano e uma mandíbula de orangotango que, por 40 anos, foi amplamente apregoada como o elo perdido. Alguns evolucionistas estão tão ansiosos por fundamentar suas teorias, que falsificações como essa são muitas vezes aceitas sem as devidas investigações críticas.
Hesperopithecus (Homem de Nebraska): O modelo para o homem de Nebraska teve por base um único dente de um tipo de porco que ainda hoje vive no Paraguai.
Australopithecus: Várias espécies desses fósseis foram consideradas ancestrais do homem. Divulgado uma época como o elo perdido, o Australopithecus africanus não é mais considerado parte da linhagem entre os macacos e os humanos. Assemelha-se muito aos primeiros e muitos cientistas agora aceitam que se trate apenas de um tipo de macaco extinto. O Australopithecus afarensis (Lucy) ainda é visto como um ancestral viável. Entretanto, estudos detalhados do ouvido interno, do crânio e dos ossos desse fóssil sugerem que Lucy e sua espécie não estavam a caminho de se tornarem humanos. O Australopithecus afarensis é muito similar a um chimpanzé pigmeu. Na verdade, as pesquisas têm mostrado que os australopithecines são mais diferentes dos macacos africanos modernos e do homem do que estas duas espécies o são uma da outra. Não são formas intermediárias, mas espécies definidas.
Homo habilis: Um número cada vez maior de paleantropólogos concorda que esta categoria, na verdade, reúne fragmentos de vários outros tipos, tais como o Australopithecus e o Homo erectus. É, portanto, uma “taxionomia inválida”, isto é, não pode ser considerado uma categoria de organismos. Em outras palavras, o Homo habilis nunca existiu.
Homo erectus: Muitos fósseis desse tipo foram encontrados ao redor do mundo. O Pithecanthropus (o Homem de Java) e o Sinanthropus (Homem de Pequim) se encontram na mesma categoria. Os espécimes de homo erectus são menores que a média humana atual, com uma cabeça apropriadamente menor e uma cavidade craniana com dimensões apropriadas para acomodar o cérebro. Entretanto, o tamanho do cérebro está dentro das medidas típicas dos humanos modernos. Estudos do ouvido médio mostraram que o Homo erectus era tal como nós. Foram encontrados restos mortais de Homo erectus na mesma camada e próximo ao Homo sapiens comum (homem moderno), sugerindo que viveram juntos. Ficou também evidenciado que as variações das dimensões dos cérebros dentro da espécie não estão ligadas à intelectualidade. Portanto, o Homo erectus não teria sido necessariamente o homem da caverna ignorante e bruto, como há tempo se dá a entender.
A análise estatística conduzida pelos cientistas evolucionistas Wood e Collard sobre seis características críticas de seis espécimes variados de australopithecus e hominídeos, considerados transicionais entre os “primeiros ancestrais” para o Homo sapiens, concluiu que apenas um espécime apresentou uma única característica intermediária. As características estudadas foram: o tamanho do corpo; a forma do corpo; formas de locomoção, maxilares e dentes, desenvolvimento e tamanho do cérebro. A única característica que poderia ser interpretada como intermediária foi o tamanho do cérebro de um espécime Homo erectus. Mas, como já explicado anteriormente, outros estudos mostraram que essa variação de tamanho se encaixa na faixa de variações do Homo sapiens.1
De um modo geral, os livros escolares de ciência retratam uma evolução que começa com um primata primitivo andando com o auxílio dos membros superiores e passando por outras formas progressivamente maiores, mais bípedes e aparentemente mais inteligentes, culminando nos humanos modernos. Não é o que demonstra a evidência científica. Em última análise, não há uma evidência fóssil irrefutável que mostre que o homem seja produto da evolução. Os elos perdidos ainda não foram achados porque simplesmente não existem.
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