04 Leis científicas que a evolução desafia

Antes de prosseguirmos, é importante que certas leis da Física sejam compreendidas. Uma lei da ciência é um princípio imutável da natureza, um fenômeno que pode ser observado cientificamente e que foi sujeito a medições e experimentações extensivas e que, repetidamente, provou-se invariável no universo conhecido (ex.: a Lei da Gravitação e as Leis do Movimento).
Uma das leis da Física, a Segunda Lei de Termodinâmica, foi definida tecnicamente pelo físico lorde Kelvin da seguinte maneira:  “É impossível realizar um processo cujo único efeito seja a produção de trabalho às custas da energia na forma de calor retirada de uma única fonte térmica.”
Em termos mais compreensíveis, esta lei observa o fato de que a energia utilizável no universo está se tornando cada vez menor e vai chegar ao fim. A partir desse fato, vemos que o estado mais provável para qualquer sistema natural é um estado de desordem. Todos os sistemas naturais se degeneram quando abandonados a si mesmos.1
A Segunda Lei de Termodinâmica revela que tudo se deteriora e não se torna mais complexo, como seria necessário para que a evolução acontecesse.
O renomado cientista, escritor de ficção científica e apologista da evolução, Isaac Asimov, explica da seguinte forma:
Uma outra maneira de expressar a Segunda Lei é: “O Universo está constantemente se tornando mais desordenado!” Sob esse prisma, podemos perceber a Segunda Lei por toda parte. Precisamos trabalhar muito para arrumar uma sala, mas quando descuidamos dela, fácil e rapidamente fica suja outra vez. Mesmo se nunca entrarmos nela, ficará empoeirada e formará mofo. Como é difícil manter casas, máquinas e nossos próprios corpos em perfeita ordem de funcionamento e como é fácil deixá-los se deteriorarem! Na verdade, basta não fazermos nada para que tudo se deteriore, desfaça-se, quebre e se desgaste por si mesmo e isso é a essência da Segunda Lei.1
Mas o ponto crucial da teoria da evolução é que as coisas estão aumentando em complexidade, formas de vida simples estão se tornando mais sofisticadas e a desordem dando lugar à ordem. Isso é um desafio infundado à Segunda Lei de Termodinâmica e já seria suficiente para que a teoria da evolução fosse rejeitada.
Os evolucionistas contra-argumentam que uma fonte de energia pode reverter a Segunda Lei. Por exemplo: uma fonte externa de energia como uma dona-de-casa pode arrumar o cômodo desarrumado. Apontam o Sol como a fonte de energia externa e dizem que, ao longo de bilhões de anos, essa energia seria como uma dedicada dona-de-casa. A simples observação, entretanto, bastaria para que se conclua que apenas a energia do Sol não é capaz de criar a vida a partir de algo inorgânico, ou produzir complexidade da simplicidade.
Considere o sol incidindo sobre dois brotos de planta, um vivo e outro morto. Quando a mesma quantidade de água e nutrientes é derramada sobre os dois, a planta viva floresce, enquanto a morta se decompõe. A energia do Sol não basta para gerar vida. A planta morta, por sua vez, se decompõe, como afirma a Segunda Lei de Termodinâmica.
Outra lei científica que a teoria do big-bang desafia sem fundamentos, é a Lei de Conservação do Momento Angular, segundo a qual uma partícula que se desprenda de um objeto em rotação manterá a mesma direção de rotação que a do objeto do qual se desprendeu.
Como já dito anteriormente, a teoria do big-bang afirma que um núcleo muito pequeno e denso no espaço se encontrava em elevadíssima rotação quando explodiu, lançando os fragmentos que deram origem a todos os planetas, estrelas e demais corpos astrais que compõem o Universo.
A lei da conservação do momento angular invalida a teoria do big-bang.
É verdade que os planetas possuem movimento de rotação, mas, segundo a Lei da Conservação do Momento Angular, se todos eles partiram de um mesmo objeto em rotação, todos deveriam estar girando na mesma direção. Mas é só examinarmos o nosso próprio sistema solar para constatarmos que pelo menos dois planetas, Vênus e Urano - e possivelmente Plutão - giram na direção oposta à dos demais. Isso já é evidência suficiente para desacreditar a teoria da Grande Explosão.

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