06 Processos químicos

06 Processos químicos
Existem alguns meios científicos para calcular - sem muita precisão - a idade da Terra, um dos quais usa processos químicos contínuos mensuráveis. Se a taxa do processo e a quantidade do produto puderem ser determinadas, então é possível estabelecer quando se deu o início do processo. A falha mais óbvia neste método de avaliação é a possibilidade de o resultado não ser conseqüência exclusiva do processo sendo medido. Isso mostra, portanto, que a data de início do processo não pode ser anterior à data deduzida. Vejamos um exemplo:
A maioria de nós conhece o elemento denominado hélio, um gás extremamente leve usado para inflar balões de gás usado na decoração de festas e em pequenos balões dirigíveis. Esse gás resulta da desintegração radioativa e tem uma participação relativa muito pequena na composição da nossa atmosfera - cerca de apenas 0,0005% (enquanto que o nitrogênio responde por 78% e o oxigênio 20%). Mas 0,0005% da atmosfera não é um volume pequeno - aproximadamente 3,7 bilhões de toneladas. Por causa da desintegração radioativa, o hélio escapa da superfície da Terra para a atmosfera a uma taxa de 67 gramas por segundo, fazendo com que fossem necessários apenas alguns milhões de anos para atingir o volume de 3,7 bilhões de toneladas, não de 20-40 bilhões de anos que os evolucionistas afirmam ser a idade da Terra.
A quantidade de hélio na atmosfera terrestre mostra que o planeta não poderia ser antigo suficiente para a evolução ter ocorrido.
Mas aí cabe a pergunta: será que o hélio sendo formado não poderia ter se dispersado da atmosfera da Terra para o espaço? Para dar uma resposta curta, é possível que uma pequena fração do número de átomos do hélio, talvez cerca de 2% do total, pudesse estar viajando rápido o bastante para escapar para o espaço, mas não é um volume suficientemente representativo para alterar os cálculos de tempo.
Se Deus criou a atmosfera com uma quantidade significativa de hélio, então, dentro dos limites do acreditável, a idade da Terra não passa da casa dos milhares de anos.
Da mesma forma que o hélio se desprende para a atmosfera, os sais da terra estão sendo levados para os oceanos pela ação da chuva e outros processos. O sal de cozinha é o composto químico cloreto de sódio. Estima-se que a quantidade de cloreto de sódio (nesta forma e em outras) despejada nos oceanos todos os anos é de aproximadamente 450 milhões de toneladas, enquanto 120 milhões de toneladas são retiradas por vários processos. Isso deixa um acréscimo líquido ou um acúmulo de sódio nos oceanos de algo em torno de 330 milhões de toneladas anuais. Calcula-se haver algo em torno de 14.700.000.000.000.000 de toneladas de sódio nos oceanos. À taxa atual, se não houvesse nada desse composto nos oceanos quando da sua origem, a idade da Terra não poderia ser superior a 45 milhões de anos. Existe a possibilidade de flutuação dessas taxas, mas mesmo aplicando os índices mais generosos de entrada e saída, o planeta não poderia ter mais que 62 milhões de anos. E estamos falando de datas máximas absolutas, não reais.1
É, portanto, inconcebível que os oceanos da Terra, o “caldo primordial” da evolução, tenham 20 bilhões de anos.
A quantidade de sal no oceano indica que a Terra é jovem.
Bem, 62 milhões de anos é muito tempo, mas isso é se supusermos que, no início, o oceano era totalmente livre de sal. Quando Deus criou a Terra, é bem provável que tenha feito a água do oceano salgada. Existe também a questão do Dilúvio - um cataclismo registrado não apenas no relato bíblico de Noé e da Arca, mas também em tradições de várias civilizações escritas e transmitidas verbalmente - ter causado uma forte erosão e, portanto, um significativo aumento na quantidade de sal nos mares. Mesmo que o volume de sal nos mares não seja prova de que a Terra foi criada há apenas 6 mil anos, pode provar que o planeta não tem bilhões de anos de idade, como defende a teoria da evolução.

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